domingo, 16 de outubro de 2016

Para os colegas passageiros...

A vida é irônica, é imprevisível, é engraçada...
Jamais tente prever o que vai acontecer, provavelmente ela fará o contrário
Ela tem dessas coisas, gosta de contrariar
Quantas circunstâncias nunca imaginávamos que iriam acontecer e aconteceram?!
Quantas pessoas que jurávamos jamais esquecer, não recordo mais as minhas...
E acabamos nos aproximando de quem menos imaginávamos
Talvez a vida queira nos ensinar uma lição
Esse mundo não é um lugar para termos certezas...
Também não é para se ter medo do incerto...
É para brincar de amar, dançar com a tristeza, abraçar a solidão, andar de mãos dadas com a felicidade, e o mais importante, não deixar que o seu lado ruim estrague seu lado bom.
A grande questão: É ela que passa rápido demais? Ou somos nós que passamos por ela pelos piores caminhos, aqueles pelos quais não aproveitamos o mais importante, o tempo...
 Somos meros passageiros, ela é a motorista, e o trajeto, vez ou outra ela escolhe, e nos deixa a vontade para criarmos nosso próprio caminho.
Gosto muito dela, também gosto de sua filha, a felicidade que é a filha prodiga...
Ela tem outra filha, com essa eu já não simpatizo tanto assim, seu nome é Tristeza
Mas eu me acostumei, tem uma peculiaridade sobre ela que poucos sabem, na maioria das vezes só aprecia de sua companhia quem quer...
Embora de vez em quando ela nos agarre com força, e queira nos levar para sua casa, para tomar um chá, daqueles bem amargos...
Na maioria das vezes é a gente que chama ela sem perceber, ela vem quando vê coisas negativas, palavras não ditas, e tudo que há de ruim que por bobagem carregamos conosco...
Ela é folgada, te abraça e te leva para o lado mais obscuro, te faz desacreditar, e te consola consumindo tua esperança rouba tua coragem... Ovelha negra da família.
Prefiro mesmo a outra filha, aquela que faz com que a gente saiba que as coisas valeram apena, aquela que nos faz acreditar que tudo vai dar certo, e mesmo se deem errado, sua mãe estará lá nos mostrando mais um caminho, e mais um manto de possibilidades, e é sempre assim até que um dia o pai, que é o pior da família...
Esse é cruel, eles nos mostra um caminho, caminho esse que ninguém sabe para onde leva, só se sabe que não tem volta, e pra esse caminho infelizmente vamos sozinhos, alguns vão mais cedo, da pior forma, e o trágico é que o pai adora levar as pessoas que a gente ama, sem ao menos termos chance de dizer adeus...  Nem preciso mencionar seu nome, pois ainda é tabu.
A ironia de tudo é que ele é a única coisa certa da vida.
O resto como eu disse, é incerteza.
Mas o pai embora seja previsível nos visitar um dia, é imprevisível quando...
Pode ser amanhã, hoje, daqui a 50 anos...
A questão é aproveitar esse intervalo.
Descobrir qual é o nosso papel em tudo isso
Fazer algo de útil...
Aproveitar as possibilidades...
Por fim conjugar o melhor verbo de todos..
Vamos VIVER...


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